oficina

Oficina Movimentos Sociais e Direito à Cidade
17/11
19:00-22h

CONSTRUINDO O “DIREITO À CIDADE”

A Oficina  Movimentos Sociais e Direito à Cidade é parte desta programação e surge do desafio de construção de uma prática política e de uma prática acadêmica plurais,  de onde a cidade possa emergir como o comum.

Reconhecer essa pluralidade envolve reconhecer que tanto em termos de debate acadêmico como político acerca de alternativas e possibilidades, as discordâncias são inevitáveis, uma vez que há enormes assimetrias e interesses objetivamente (e muitas vezes subjetivamente) bastante divergentes. Talvez estas discordâncias não nos impeçam de, por vezes, aprendermos uns com os outros, num contexto de compromisso com o diálogo mais do que com a confrontação.

Neste sentido a comissão organizadora do urbBA[11] se preocupa em problematizar o que será comum diante de tantas divergências de opiniões e interesses. Qual é mesmo a cidade pela qual lutamos, reivindicamos por direito?  

     Objetivo
É possível identificar um caráter plural nas demandas pelo “Direito à Cidade”?  Quais são elas? As bandeiras/práticas/ações dessa pluralidade podem construir um comum, reconhecendo que isso não significa unificar os discursos? 

O exercício de problematizar algo aparentemente tão corriqueiro e tão diverso pode se constituir  em uma grande conquista política, jurídica, urbanística e pedagógica de construção da cidade. Você inscrito, reconhece que existe uma dinâmica plural de reivindicações de direitos na cidade? Como a sua combinação/articulação podem ser mais potentes na efetivação do Direito à Cidade?

O produto final dessas reflexões, estruturadas a partir da dinâmica da oficina, deve ser levado à mesa de encerramento do evento.

      Metodologia proposta
Os trabalhos serão divididos em dois momentos:

1º) A construção do comum  (Grupos de aproximadamente 5 a 7 pessoas. Sugestão de diversificar o máximo possível os participantes)

De acordo com as diretrizes da oficina cada entidade elaborou suas respectivas questões. A intenção é que cada participante exponha brevemente sua posição relativa ao direito à cidade e que o grupo reflita sobre o conjunto de demandas, buscando identificar o que há (ou não) de conexão entre eles.  O que é comum, por exemplo, entre o movimento de catadores recicláveis, com as associações de bairro localizadas nas áreas nobres da cidade? Ou ainda os movimentos sociais de luta por moradia, representantes do Conselho das Cidades, e as questões das pautas dos diversos movimentos que tomam a cidade hoje?

É possível listar questões comuns de cada grupo?

2º) Como dialogar esse comum com a questão do “direito à cidade”?  (Divisão em 3 grandes grupos)
Quem são os principais interlocutores e antagonistas do processo de conquista do direito à cidade? Que estratégias e táticas existem e quais poderiam constituir novas articulações comuns? Quais os limites, riscos e desafios do processo? 

     Estrutura
19hs – 19:30 – APRESENTAÇÃO DA OFICINA
19:30 à 20:30 - SEPARAÇÃO EM GRUPOS DE 5 A 7 PESSOAS. MOMENTO 1
20:30 à 22:00 – 3 GRUPOS REUNIDOS – MOMENTO 2



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